Intercâmbio no México - Parte IV - Yucatán

Conheci o estado de Yucatán durante meu intercâmbio no México, em maio de 2013. Foi lá que vi alguns dos lugares que mais me encantaram no país. Neste texto, conto passeios interessantes para se fazer na capital e cidadezinhas próximas. No meu Flirck tem mais fotos dos locais visitados.

Praia Progreso

Mérida, capital do estado, foi a minha base. Hospedei-me na casa de uma integrante da AIESEC, instituição que organizou meu intercâmbio. Como cheguei durante a tarde, no horário em que costumam almoçar por lá (por volta das 15h), fomos comer em uma praia chamada Progreso, que fica a uns 30 minutos (de carro) da capital.



O restaurante que fomos chamava-se Eladios, e ele parece um pouco com um restaurante de tapas espanhol, ou seja, basta pedir a bebida e eles trazem comida. 


Se você continua pedindo bebida, a comida continua sendo servida! Obviamente o preço da bebida é mais alto do que em outros lugares (não lembro exatamente, mas me parece que uma coca-cola em lata custava entre 25 e 30 pesos).

Todos os pratos servidos são típicos de Yucatán. Por lá se come muito feijão preto, peixes e mariscos, e também frango e tortillas, algo que nunca falta em todo canto do país.


Mérida, capital


Uma boa ideia é conhecer o centro de Mérida. A capital de Yucatán é bem colonial e com forte influência francesa na arquitetura. 


Isso porque um presidente mexicano, chamado Porfirio Diaz, decidiu que as casas localizadas na Paseo de Montejo, a principal e mais sofisticada avenida da cidade, deveriam ser construídas imitando o estilo francês. Esse é o caso das casas gemelas, por exemplo, dois dos prédios mais bonitos da região.

No centro de Mérida é possível, ainda, encontrar mercados com várias banquinhas onde se pode tomar café da manhã. Impressionei-me com o tamanho dos copos de sucos que são servidos! E é nessa parte da cidade que estão os principais restaurantes, hotéis e hostels, além de lojas de lembrancinhas com os melhores preços.




A Ruta Puuc


Em um domingo logo cedo, às 8h da manhã, peguei um ônibus na rodoviária de Mérida para fazer um recorrido chamado La Ruta Puuc. Esse passeio nos leva a vários sítios arqueológicos onde se localizam ruínas de construções maias.


São 5 lugares visitados, e o mais impressionante de todos é Uxmal, onde há pirâmides gigantescas e muitas outras ruínas maias que continuam bem conservadas. 


O ônibus nos acompanha durante todo o passeio. Nos quatro primeiros sítios arqueológicos nos dão 20 minutos para visitação, já no último, que é justamente Uxmal, temos 1 hora.

O passeio custa 178 pesos e, aos domingos, mexicanos não pagam para entrar nos locais (e você pode se aproveitar disso: se não te pedirem identidade e não perceberem que você é estrangeiro, você entra de graça!). 

O preço para entrar nos sítios arqueológicos era, em 2013, de 40 a 100 pesos, dependia do tamanho e das atrações oferecidas no local.






O retorno para quem sai às 8 da manhã é às 14h, com chegada a Mérida às 16h. O ônibus sai da estação ADO, que fica no centro da cidade (Calle 69, entre a 68 e a 70). 


Celestun


Outro passeio bate e volta possível de ser feito desde Mérida é para Celestun, um povoado praiano de Yucatán. Há um ônibus que sai às 9 da manhã da rodoviária central Orient para ir para lá.

A principal atração de Celestun são os flamingos rosados, e logo ao chegar na praia os moradores locais oferecem aluguel de lanchas, com guia claro, que nos leva até onde se pode ver esse animais. 


O passeio inclui, também, visita a mangues e a um ojo de agua, que é uma nascente de água doce no meio dos mangues.

Lá é tão pequeno que não tem como se perder, ao descer do ônibus, basta caminhar uns 3 minutos e já se chega na praia.

O dia que fui quase não havia flamingos e tivemos que nos meter no meio do mangue para conseguir ver um grupo pequeno, de uns 5 ou 6.





O aluguel da lancha ficou por 200 pesos por pessoa (para 8 pessoas). As passagens de ida e volta para o povoado saem por 100 pesos. 

As melhores épocas para visitar o local, segundo o guia que nos levou, são os meses de março e abril, que é quando o nível das águas está mais baixo, os flamingos se aproximam da praia e é possível ver vários deles. 



Cenote Xlakah


Conhecer um cenote foi o melhor de todos os passeios que fiz em Yucatán. Antes de viajar para o México, uma de minhas amigas, quando ficou sabendo que eu ia para lá, me mandou um blog de uma menina que havia visitado um lugar desses e eu fiquei com muita vontade de visitar também!







Realizei meu desejo indo ao sítio arquológico Dzibilchaltúnonde também é possível ver ruínas maias, e nadei no cenote Xlakah


Não há rotas de ônibus para chegar a Dzibilchaltún, mas como fui de carro, com um acompanhante da AIESEC, não tive problemas para chegar. 

O estacionamento custou 25 pesos por todo o tempo que deixamos o carro, e a entrada ao local custou 91 pesos, sem guia (tem também opção com guia, mas não reparei no preço).

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